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Até outro dia, o aplicativo 99 táxis era a opção número 1 de boa parte das pessoas na hora de pedir um táxi. Eis que chegou o Uber e deu uma nova cara a esse mercado. O exemplo reflete uma realidade que aparece em outros aplicativos: brasileiros não são fiéis quando o assunto é serviços. Esse tipo de aplicativo é recente por aqui, mas tem feito cada vez mais sucesso e demonstra grande potencial de crescimento. Um estudo recente feito pela Associação Brasileira de Online to Offline (ABO2O) aponta que algumas empresas do setor – mesmo em um período de crise – apresentam um crescimento médio de 30% ao ano. O desafio segue sendo a fidelização de clientes.

Uber x 99 Táxis

O estudo realizado pela ABO2O demonstra muito bem essa dificuldade em fidelizar as pessoas. Uma das razões para isso é a competição dentro desse mercado, que provoca constantes melhorias e cria novas vantagens para os clientes.

O exemplo Uber x 99 Táxis é emblemático. Quando o app de táxis chegou, ele era mais vantajoso do que o táxi comum pela comodidade e por descontos eventuais. Mas a chegada do Uber alterou essa realidade e deu às pessoas a oportunidade de economizar até 50% do valor que era gasto com táxis. O 99 Táxis tentou correr atrás com novos descontos, mas segue perdendo espaço para o concorrente.

Delivery por telefone x iFood

Outra disputa recente – e ainda sem um vencedor claro – é entre o tradicional delivery por telefone e o aplicativo de entregas iFood. Aqui o fator comodidade ainda confunde um pouco as pessoas, já que o tempo de entrega pode variar bastante dentro do app.

Dois pontos que contam a favor do iFood são a praticidade e a enorme variedade de opções. O telefone, por sua vez, cria uma relação mais intimista e dá a sensação de maior compromisso com o tempo de entrega estabelecido (além de cobrar menos que o iFood pela entrega). Contudo, mesmo tendo prós e contras, o iFood vem crescendo na preferência das pessoas – e tem um domínio absoluto em comparação a outros aplicativos de delivery.

Dados do estudo da ABO2O

O levantamento feito pela ABO2O monitorou um grupo de 2500 voluntários durante 30 dias, que permitiram a observação dos seus hábitos de uso de aplicativos por um mês. A primeira diferença bem destacada – e já esperada – é em relação ao sistema operacional: 86% das pessoas utilizam smartphones Android e 14% são usuários de iOS.

A análise também demonstra a defasagem da rede Wi-Fi no Brasil em relação a países desenvolvidos. Durante 60% do tempo, as pessoas utilizam o pacote de dados das operadoras (3G ou 4G) para navegar. Em 40% do tempo, os usuários estão conectados em redes Wi-Fi. Esse dado é importante porque alguns pacotes de dados ainda pesam no bolso das pessoas, o que pode levar algumas delas a utilizar menos aplicativos do que gostariam para economizar MegaBytes.

Na divisão por gênero, percebe-se que as mulheres são maioria no uso de aplicativos de serviços (61%, contra 39% de homens). A faixa etária não surpreende: 70% dos usuários de Online to Offline (O2O) têm menos de 34 anos.

Lições que ficam

O principal aprendizado da pesquisa sobre aplicativos de serviços é o entendimento de que esse mercado cresce em ritmo acelerado no Brasil e há espaço para novos apps surgirem e triunfarem. Neste cenário, pequenas e médias empresas – com o auxílio de agências que atuam no marketing digital – podem fazer a diferença se oferecerem serviços que têm potencial para melhorar a rotina das pessoas. Ainda em cima disso, os exemplos apresentados neste artigo mostram a necessidade de uma atualização constante e adaptação às demandas que surgem ao longo do tempo.

Não basta uma ideia criativa. É preciso mantê-la sempre atual.

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