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Vl. Clementino

É provável que a clássica cena da família na sala de casa assistindo à televisão tenha se tornado coisa do passado. Os filhos, ainda que acompanhem os pais no sofá, quase sempre estão entretidos com seus smartphones e fones de ouvido. A TV perdeu o monopólio da atenção entre os jovens e já não faz parte da rotina de muita gente. Seria o fim de uma era?

Susan Wojcicki, CEO do Youtube, afirmou que a versão mobile da plataforma já alcança mais pessoas entre 18 e 49 anos do que qualquer rede de televisão, seja aberta ou por assinatura. Durante o horário nobre, o YouTube alcança mais espectadores nesta faixa etária do que todos os outros 10 maiores programas da televisão norte-americana juntos. A declaração foi feita durante a quarta edição do Brandcast, evento anual para pessoas do segmento de vídeos on-line.

A ascensão do YouTube amplifica o desafio dos criadores e produtores de tradicionais programas de televisão que precisam repensar a maneira de cativar o público. Somos uma geração das coisas espontâneas ou editadas de forma mais orgânica e pessoal, aspectos muito presentes no YouTube, sejam em vídeos amadores ou produzidos por youtubers profissionais.

Naturalmente, além de ganhar a audiência, o Youtube está atraindo o interesse dos investidores e publicitários. Susan Wojcicki também anunciou que o Interpublic Group, uma das maiores agências de publicidade do mundo, planeja migrar seu investimento de US$ 250 milhões das tradicionais campanhas publicitárias de TV para o YouTube ao longo do próximo ano.

O que vai acontecer com a TV daqui pra frente? Muitas mudanças, sem dúvida alguma. E não se trata de aparelhos digitais e novas alternativas de conexão e maior interação com o telespectador. Não basta televisores mais inteligentes. O público quer novos programas, formatos mais livres, uma relação mais próxima e natural. A TV precisa buscar inspiração no YouTube se quiser se reconectar a essa geração que perdeu o interesse no seu jeito tradicional de ser. Assim, não será o fim, mas o recomeço de uma era que está longe de acabar.

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