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A força de propulsores de conteúdo como Netflix e YouTube colocou o modelo tradicional de televisão na berlinda. Agora, uma novidade deve acelerar esse processo de mudança. O YouTube TV, novo serviço oferecido pelo Google, será um serviço de televisão e vídeos por assinatura e promete ser uma ameaça severa a operadoras de TV a cabo.

O produto funcionará por meio de um aplicativo e seguirá o padrão on demand que tem consagrado serviços como Netflix e o próprio YouTube. “o YouTube TV atende as necessidades de uma nova geração de fãs de TV, que desejam assistir ao que quiserem, quando quiserem, como quiserem, sem compromisso”, aponta Susan Wojcicki, diretora executiva da plataforma.

Uma das funcionalidades será a possibilidade de gravar o conteúdo transmitido, o que também é oferecido por operadoras de TV a cabo em alguns planos. A vantagem do YouTube TV é a possibilidade de gravar diretamente pelo celular, o que aponta para uma adequação a um consumidor cada vez mais mobile.

E a publicidade?

A chegada de um novo serviço do YouTube naturalmente desperta o interesse de marcas e agências. Ainda não está claro qual ou quais formatos de anúncios estarão disponíveis na plataforma. A expectativa é de anúncios pouco “invasivos” se realmente o serviço quiser conquistar o público mais jovem. É importante pontuar, ainda, que o YouTube TV terá uma mensalidade, o que afasta ainda mais a possibilidade de propagandas mais explícitas.

O Google conta com um trunfo importante na definição de sua política de anúncios na plataforma: a base de dados. Podemos esperar anúncios bastante personalizados e adequados a cada perfil, ou seja, vantagem para marcas e para usuários.

Se por um lado a publicidade personalizada é mais palatável do que aquela vista na TV tradicional, por outro ela segue sendo publicidade. Vale sempre lembrar que o Netflix consegue operar sem nenhuma propaganda em sua interface.

A disputa entre operadoras de TV a cabo com Netflix e o novato YouTube TV seguirá tensa. O modelo tradicional tem sofrido com a concorrência de serviços que não precisam arcar com os altíssimos custos de infraestrutura. O que pode equilibrar a balança é a maior taxação por parte do governo. No Brasil, essa discussão está em pauta e pode salgar a conta de serviços como Netflix e Spotify. Caso isso se confirme, o consumidor pode preparar para arcar com grande parte da conta.

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